terça-feira, 8 de setembro de 2009

Um exemplo de exclusão

A Universidade Federal do Maranhão – UFMA, dá um bom exemplo de exclusão, quando discrimina estudantes aprovados em vestibular e não conseguem fazer suas matriculas através da internet. Num país com um grande pobres, que mal tem menos de 1 salário mínimo para sua sobrevivência e alguns que sobrevivem de bolsa família , não tem como ter acesso a computador e ainda mais dinheiro para ir a Lan-house. Tem pessoas que quando chegam ao topo da fama esquecem o que foram um dia, pobres.
Esse negócio de tudo resolver pela internet, não é possível, ainda somos um país emergente.A educação conforme diz a constituição é um direito de todos. O Capitulo II no Art. 6º da Constituição diz “São direitos sociais, a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção á maternidade e á infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição”. Enquanto que o Capitulo III que fala da especificamente da Educação, da Cultura e do Desporto
O Art. 205 diz: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Assim vai até ao Art. 206: O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I- Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola. Vamos lá, que seja uma Universidade, mais é um direito á educação, portanto a forma como está agindo a Universidade está ferindo a Constituição e está discriminando esses alunos que tiveram acesso somente através do Poder Público, ou seja a Defensoria da União.
Espero que esse Corpo Administrativo da Universidade Federal do Maranhão se conscientize que a Lei é a Lei e não são eles a burlar a lei e acharem que estão certos. A discriminação também está fora da lei. Acordem! Ser pobre não é defeito! São fatos que acontecem quando há uma diferença nas riquezas desse país. Uns tem muito e outros nada. Mais uma vez lembre-se : “Educação é um direito de todos”.
São Luís, 26/08/2009

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