sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Comentários sobre a Resolução Nº 2/2001-MEC

O Governo cria leis, com a intenção de garantir e melhorar a educação, a vida dos menos favorecidos, porém esquece do principal fator para que essas leis sejam cumpridas, para que entrem em funcionamento de fato. Que é justamente a fiscalização séria no comprometimento com a educação dos excluídos. Essa Resolução que institui Diretrizes Nacionais para a Educação de alunos com necessidades especiais, na Educação Básica, em todas as etapas e modalidades. Quando fala que o atendimento dos alunos nas creches, deve ser cumprido na íntegra. Começa que nem sempre essa creche existe e quando ela por ventura existe, não tem condições adequadas, muito menos os profissionais e seus auxiliares que também não estão preparados.
As matrículas de alunos na pré-escola é feita, mas daí a adequação aos alunos especiais não acontece, são fatos esses marcantes na educação brasileira, que irá continuar por muito, a não ser que mude a política pública educacional, é um direito, mais não é cumprido. Fala-se em Educação Especial, mas não há suporte para a tender a demanda. Eles existem. Sim os profissionais existem, necessitam trabalhar. Cadê os concursos? E quando fazem esse concurso oferece um número bem reduzido de vagas. Fazem as escolas e deixam sempre algo por acabar. Quando os prédios estão prontos, faltam o material para se trabalhar. Tudo porque é uma política mal planejada. As verbas só chegam ás escolas quando o ano letivo já está quase chegando ao fim.
Na verdade o governo faz mais propaganda, do que apresentar trabalho de fato. A mídia corre atrás das verdadeiras intenções políticas do governo e é barrada, quando chega á realidade. Os alunos são aceitos nos projetos, aqueles que tem realmente vontade e coragem para lutar e denunciar as omissões dos governos. No Artigo 5º, no parágrafo I, as dificuldades orgânicas específicas, não são respeitadas em todas as escolas. No parágrafo II que são os incluídos nas disfunções, limitações, não há de fato uma proposta que siga corretamente a Resolução. Tudo isso só funciona, quando o professor é comprometido com a causa e a gestora também. Caso contrário, tudo que está no papel, fica só no papel e nas propagandas do governo. Mesmo quando a mídia mostra algum caso especial de escolas em pleno funcionamento dentro das normas da lei. Isso são casos isolados. Mas afinal somos o Brasil, sem educação.
São Luís, 24/09/2009

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